sábado, 10 de maio de 2008

Tédio nosso em tempos capitais.

Estou implorando emprego... Pelo menos
eu estou correndo atrás. Mas às barreiras
dessa porra; são as que nos regride,
sempre regredindo mais.
Aqui é mais um brasileiro, desacreditado
das possibilidades habituais. Uma nação
inteira que te fode, alimentada dos
fracassos desiguais.
Não faço nada o dia inteiro... Escolas só
há vagas para alguns "intelectuais". Mais
eis o homem justiceiro, que com promessas
vai fudendo os povos neandertais.
A família que quer ver a sua caveira... Filhos
da puta de dejetos sociais. Crescem o olho no
que rala com muita sede; carcarás comendo
às sobras capitais.
Para hipócrita sociedade, todos temos que seguir
conceitos, para vivermos em paz... Ser diferente
nessa porra, às vezes nos obriga a voltar aos
tempos feudais. Mas as oligarquias que os
protegem, neste mundo de impérios industriais.
O povo é quem enlouquece... Com esse clero de
modelos, dessas modas estatais. O profeta ´quem
poetiza: o tédio nosso desses tempos coloniais. O
coronealismo de imagens, que nos censuram em
realidades atuais. Caviar para essa gente, de
vestidos e custuras internacionais.
Canaviais pra maioria, trabalhando de todas às
formas desleais.
Enquanto isso, continuo a ver navios... Pois a
burocracia é cruel demais... Nesse tédio nosso,
nesses tempos capitais.

"Tédio nosso em tepos capitais", poesia criada em 16/04/2008

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