terça-feira, 2 de dezembro de 2008

A VERDADE ESCRITA NOS MUROS PICHADOS.


APRESENTA:


01)
Tempestade furacão

02)
Olhar desconhecido

03)
Flor, chuva e sol

04)
A madrugada

05)
O jogo da vida

06)
Jogo duro

07) Refletindo, refletir

08)
Desabafo

09)
Nas nuvens

10)
Solitária

11)
Deserto

12)
Foi à última vez

13)
Olhos em chamas


14)

A verdade escrita

Nos muros pichados


15)
O medo


16)

Os dias



17)
Uma carta Pra Sampa



18)
Bicho humano, bicho homem



19)

Uma carta ao amor


20) Vida insana



21)
Rebeldia


22) Alívio


23) Para poesia


24) Cafundós do mundo


25) Realidade, Realidade


26)
Purgatório


27)Tão Bem tranqüilo


28)
Obscuro


29)
O doce e amargo


30)
Loucos


31)
Purgatório II


32)
O Corpo


33)

Lobo ferido


34) A fuga



35)
Caminhos do ócio


36) Lágrimas


37)
Banquete do governo


38) Fantasma do tempo


39) Não diga-me o que fazer


40)
Ilusória desconhecida


41)
Contemplar a lua



42)
Calada voz ativa


43)
Caro amigo sonho


44)
Da plantação a colheita


45) A saudade que invade minha memória


46)
A verdade da certeza mentirosa


47) Pequeno grande mundo


48) Quando a brisa acabar


49)
Lição de casa


50) Mina de rua


51) Nadar e morrer na praia


52)
Estranho e desconhecido


53)
Despedida


 


A VERDADE ESCRITA NOS MUROS PIXADOS – POEMAS, POESIAS E REFLEXÕES, INCLUÍDO POEMAS E POESIAS DO LIVRO: "SERTÃO DE PEDRA" – GRAONE DE
MATOZ - 2007


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 

E MAIS...

PENSAMENTOS



E

REFLEXÕES:

AUTOR FALA SOBRE SUA VIDA, ONDE NASCEU E UMA

PEQUENA OBSERVAÇÃO POLÍTICA, OU NÃO DE NOSSO

POVO E DO PAÍS EM QUE VIVEMOS.


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 

    
 


 


 


 


 

Teus olhos me dizem como devo

Olhar; todo meu viver, todo o azul

Do mar.

Me dar inspiração... Me mostre opinião,

Pois a tempestade furacão, não me

Atinge não.

Não quero pensar. Não me deixe acordar;

Para ver que essa viagem não dar para

Ir tão longe... A realidade é tão confusa,

A vida é tão distante, e um tanto exagerada.

Às vezes até enrolada; mas a tempestade

Furacão, não me atinge não.

Cante-me uma canção... Mostre o seu

Coração... Porque a tempestade furacão,

Não me atinge não.




"Tempestade furacão", poema criado em 24 de


Abril de 2002.


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 

Neste imenso olhar me desperta

A curiosidade.

Neste imenso olhar, onde eu

Enxergo a sinceridade.

Neste mesmo olhar, vem aquela

Insanidade, e a imensa vontade

De ser superior. É neste olhar

Que eu dou o meu valor.

Neste imenso olhar me trás

A saudade.

Nesse mesmo olhar enxergo

A verdade, e a imensa vontade

De ser superior. É neste olhar

Que eu dou o meu valor.


"Olhar desconhecido", poema criado em 10 de julho de 2002


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 

Eu vejo o dia amanhecer, ou

O entardecer do dia. A brisa

Dos meus olhos, me fazem

Compreender uma mente

Criativa.

Uma mente que me faz

Pensar: flor, chuva e sol,

Não dar pra combinar...

Se você não entendeu,

Nem procure entender. Pois

A vida ao nascer é difícil

Até crescer; assistindo todo

O meu viver.

Tudo me faz pensar: flor, chuva

E sol, não dar pra combinar; um

Poema sem rimas, uma dança

Sem par.


"Flor, chuva e sol", poema criado em 02 de dezembro de 2002


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 

A madrugada; essa é a minha

Linda amada. O seu escuro,

Que tem a realidade clara...

Uma lua cheia, que não

Me apresenta falhas.

A madrugada pra mim é

Toda criada, principalmente

Em noite de lua de prata,

Onde clareia tudo onde

Não tem nada. Minhas

Idéias, nunca foram tão

Inspiradas; Nesta boêmia

Madrugada. Na noite fria,

Na noite romanceada;

Essa é a minha linda

Amada madrugada.


"A madrugada", poema criado em 12 de junho de 2002


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 

É a vida um jogo excitante. Brincar de

Viver, é sem dúvida uma brincadeira

Interessante.

Mas se não for esperto, ela pode se

Tornar estressante...

Pode até se tornar perigosa, chata

E picante. Ou uma incógnita

Misteriosa e fascinante.

Queremos brincar no jogo da vida; só

Descobre os seus mistérios, aquele

Que caminha.

Que jogo emocionante! Vamos brincar

De viver, essa brincadeira é deslumbrante...

Jogando viver, sem vitórias ao alcance. Jogo

Da vida, que jogo extravagante!


"Jogo da vida", poema criado em 10 de novembro de



2002


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 

Sepultura, linha dura; tanto

Bate até que fura... Lendo

Uma escritura, destruindo

A escultura, abalando a

Estrutura, comprometendo

A censura, desmoralizando

A ditadura.

Vida dura, vida dura. Pra

Nada se dar um jeito; pra

Doença nenhuma existe

Cura.

Rua, sua, nua e crua, tanto

Bate até que fura!


"Jogo duro", poema criado em 10 de dezembro de 2003.


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 

A vida de um rio são às águas.

A vida de uma planta são às

Flores.

A vida de uma árvores são às

Folhas, assim como a vida de

Um homem, é o seu corpo!

A vida de um pulmão, é o

Seu oxigênio.

A vida de um pássaro são

As asas. A vida da de um

Jornal é a sua notícia, a vida

Da música é a melodia.

A vida da vida que respira, a

Vida da certeza da mentira.

A vida da certeza da certeza.

A vida da morte, é a morte.


"Refletindo, refletir", poema criado no dia 08 de outubro de 2003.


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 

Tudo que me atormenta, tudo me

Desconfia.

Tudo me aflige, tudo me atinge.

Tudo que me mata, tudo me

Maltrata; tudo é que me falta.

Tudo!, Tudo!

Tudo me corrói, tudo me

Destrói. Tudo que me

Envolve.

Tudo que ameaça, tudo não

Tem não tem graça.

Tudo!, Tudo!

Tudo entristece, tudo me

Aborrece, tudo é violência...

Tudo!!,

Tudo que acontece, tudo ao

Mesmo tempo; tudo é da moda,

Tudo é de momento. Tudo se

Enfraquece, tudo é que se

Esquece.

Tudo... Mas é isso tudo, que me

Obriga a viver nesse mesquinho

Mundo!!



"Desabafo", poema criado em 05 – 06 de novembro de 2003


 


 


 

As lágrimas que derretem no

Calor da tristeza. Com certeza

Alguma, elas caen como

Chuva, e derretem nas nuvens...

Na nuvem do desespero;

No ódio e no receio...

No fim do meu desejo;

Na filosofa do teu beijo;

Na corte do meu segredo...

Nuvem de lágrimas, é

Aonde eu fico, nas nuvens

De lágrimas é aonde eu

Vejo.

Nuvem de lágrimas é o que

Eu respiro, nas nuvens de

Viagens eu escrevo.


"Nas nuvens" poema criado nos dias 07 – 08 de 2003.


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 

Onde está minha doce amada?

De está escondida em alguma

Emboscada...

Onde está minha identidade?

Deve estar encarceirada em

Alguma cidade...

E a felicidade aonde está?

Deve estar guardada em um

Lugar, onde se possa alcançar...

Solitária, mesmo que seja a

Última, solitária ainda serás...

Solitária sendo livre, solitária

Sem angústia. Sem nenhuma

Servidão, derrota de forma

Nenhuma. Solitária e única.


"Solitária", poema criado em 26/01/2003.


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 

A pressa anda rápida, a perfeição

É a sua inimiga. Miragens um

Caminho próximo, um disfarce,

Para tapear o ócio.

O cenário é uma matéria morta, vida

Sórdida em pele e osso. É essa

Desgraça seca de um pobre povo, que

Possue esperanças e clamam por

Justiça, pois nela ainda acreditam.

E as serpentes fazem suas respctivas

Funções. Os seus venenos atraen a

Morte! Pois a saída é o reflexo da

Entrada.

O caminho é dado à sorte; o grito é

Um tiro seco.

O eco é uma esperança viva, a

Desidratação é consequência, mas

Irônico é este final de vida.


"Deserto", poesia origianalmente criada em 28 de novembro de 2003


 


 


 


 


 


 


 


 


 

Foi àquela última vez que eu me

Dei conta, de quanto à vida é

Importante.

Foi àquela última vez, que eu vi

Teus olhos a me contemplarem,

Tão distantes...

Ao alcançar um objetivo tão

Sincero, foi à última vez,

Aconteça o que acontecer...

Foi àquela última vez que dei

Um trago no seu cigarro. Foi

Àquela última vez, como num

Triste fim.

Foi à última vez que vi à imensidão

Pra mim.

Foi àquela última vez, aconteça o que

Acontecer...


"Foi à última vez", poema criado em 26/03/03


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 

Lá pra Minas Gerais avistei

A fumaça insana, de cor

Esverdeada

Olhos em chamas...

No vermelho de uma fogueira,

Avistei uma cidade em chamas,

Chamas de um graveto, chamas

Em meus olhos, em meus

Olhos em chamas...

Explorando o infinito, conhecendo

O desconhecido chamas em negrito,

Chamas em meus discos,

Olhos em chamas...

Crianças loucas, poucas são as

Suas ganâncias, sobre a derrota

Dos oprimidos, Chamas na minha

Mente, chamas em meus olhos,

Chamas em meu corpo,

Olhos em chama...


"Olhos em chamas", poema criado em 29 de julho de 2003.


 


 


 


 


 


 


 

ELA BATE DOÍDA, NA PARTE VAZIA ONDE

NÃO TEM NADA. O INSTINTO DE SOBREVIVÊNCIA,

ÀS VEZES É O QUE SEMPRE FALA MAIS ALTO.

A LOUCURA DOS DIAS COLOCA A GENTE EM

UMA CAMISA DE FORÇA; FORÇA QUE SE VAI

EMBORA A CADA DIA, DIA QUE VAI EMBORA

JUNTO COM A VIDA. VIDA QUE SE VAI JUNTO DA

SEDE, SEDE QUE MATA A GENTE, JUNTO DA

FOME.

DESEMPREGO E HIPOCRISIA NOS CONSOMEM,

ASSASSINA A DIGNIDADE, POIS NA ESTATÍSTICA

É MAIS UM NOME... MAIS SÃO OS VOTOS QUE

ELEGEM, E ÀS PROMESSAS QUE SOME.


"A VERDADE ESCRITA NOS MUROS


PICHADOS", TEMA DA ESTÓRIA


"O SERTÃO DE PEDRA".


VERSÃO ORIGINAL.


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 

O medo me trás ansiedade.


 

O medo me trás sinceridade


 

E me trás adrenalina e me


 

Deixa sem coragem.


 

Me trás segurança dentro


 

De si e identidade e às vezes


 

Ele me mostra a verdade.


 

Protege-me da maldade, me


 

Deixa clara a realidade, mais


 

Não evita em nada o desastre.


 

Atraí a calamidade, mais isso


 

Não são palavras de um


 

Covarde. É de um ser atento


 

A catástrofe, por favor, não


 

Me mate, porque de medo


 

Todo mundo tem uma parte...


"O Medo" escrita em 02 de dezembro


De 2002, em São Paulo – SP


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 

Os dias passam como chuva


 

Passageira.


 

Os dias passam como nuvem


 

Chuvosa.


 

Os dias passam como uma


 

Pergunta sem respostas.


 

Os dias sempre, em uma


 

Bamba corda, em torno


 

Do mundo, dão uma


 

Enorme volta, como um


 

Planeta, com se fossem


 

Uma única bola.


 

Os dias só não passam,


 

No calado e escuro do


 

Medo, que um dia eles


 

Acabem.


"Os dias" escrita em 04 de dezembro de


2002, em São Paulo – SP


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 

É São Paulo que me dar ansiedade,


 

Mais também me deixa bem à vontade.


 

Maravilhosa intensidade, que me


 

Transpira a saudade, como é grandiosa


 

Essa cidade, onde céu azul é raridade,


 

Mais mesmo assim, tem as suas


 

Qualidades.


 

Me trás medos e desafios, grandes riscos


 

E redemoinhos, pois viver sem "Sampa"


 

É que é um verdadeiro castigo, deixando–me


 

Preso a esse mundo antigo, que me deixa


 

Amargurado e ferido. Sendo calado por


 

Terceiros da voz rouca que não saí um


 

Grito. Dizer a verdade, em certos lugares,


 

É algo proibido, e não se pode dar resposta


 

A algum inimigo, viver sem São Paulo que


 

Com certeza, não é o meu destino, nem que eu


 

Viva cem anos continuarei acreditando nisso,


 

São Paulo é meu vício.


"Uma carta pra Sampa" escrita em 08 de dezembro


De 2002, Visconde de Mauá – RJ


 


 


 


 


 


 


 


 


 

Bicho humano, bicho homem!


 

Ser estranho, ser humano...


 

Uma criatura que desafiaste


 

Seu criador; criador que


 

Morreste envenenado, nos


 

Lábios de seu traidor.


 

Bicho humano, bicho homem!


 

Ser estranho, ser humano...


 

Uma criatura que desafia a


 

Lei da vida, tentando falar


 

Mais alto pra ver quem


 

Grita...


 

Bicho humano, bicho homem!


 

Demasiado ser humano...


 

Uma criatura que nada cria;


 

Uma invenção nada divina...


 

Só destrói e nada ensina. Que


 

Fugistes da vida, sem cumprir


 

A sua sina. Criatura vergonhosa,


 

Que criatura destrutiva!



"Bicho humano, bicho homem", poema criado em 07/09/03


 


 


 


 


 


 


 


 

Amor, amor perdido, dor

De cotovelo, a amada

Que tenho lhe tanto

Desprezo. È um desejo

De seu beijo, é uma flor

De meu receio...

Amor, amor perdido,

Que nunca foi

Correspondido,

Que amor será esse?

Aquele que em uma

Viagem foi esquecido,

Da lucidez foi liquidado,

Da minha vida foi vencido.

Amor, amor, amor perdido

Onde estás que estás tão

Esquecido?

Que amor será esse?

De um sonhador iludido

Na fábula que um dia

Tivesse existido.

Amor, amor não dominas

Quem já tem domínio.

Amor, amor já foi planejado

O seu extermínio.

Amor, amor que não existe,

Amor, amor sem destino.

Que amor será esse?

Um amor vingativo.

Amor, amor por que

Estás sempre mentindo?

Amor, amor eu finjo que

Acredito.

Amor, amor por que és

Tão destrutivo?

Amor, amor isso é um

Mau caminho.

Amor, amor um anarquista

Do amor, que como eu não

Sinto dor.

Que amor será esse?

Amor de inverno seco,

Amor, amor indolor.

Amor, amor perdido,

Amor de platéia, o

Amor é ridículo.

Amor é uma aberração.

Que amor será esse?

Um amor de circo, e

Que amor será esse?

Um amor cancerígeno.

Amor, amor nocivo.



"Uma carta ao amor", poesia criada em 01 de fevereiro


De 2005


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 

Ó vida amarga, amargura do teu


 

Beijo amargo.


 

Ó vida largada, do teu ar que


 

Respiro, do teu ar que envenena.


 

Ó vida marcada, ó vida sábia...


 

Da tua dor que machuco, da


 

Tua dor que incendeia.


 

Vida da alegria és tu que me


 

Faz rir e chorar, sem a discórdia


 

Da agonia.


 

Ó vida insana, ó vida da alegria.


 

Ó vida estranha é vida escrita.


 

Minha amada vida.



"Vida Insana", poema criado em 07 de janeiro


De 2003, em São Paulo – SP


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 

Rebeldia é do momento,


 

A juventude é a flor da


 

Idade, o jovem a flor do


 

Amadurecimento.


 

A fonte é da loucura, a


 

Insanidade é conhecimento.


 

A mente é entorpecida, música


 

É pensamento.


 

Raiva é combustível, a escrita


 

É um lamento.


 

Lágrimas de um protesto, sociedade


 

Um excremento. Vozes nunca são


 

Ouvidas, ouvidos entupidos de


 

Conceitos.


 

Rebeldia para que não seja aceita,


 

Nenhuma forma de preconceito.


"Rebeldia", poema criado em 01 de janeiro



De 2002/2003


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 

Eu quero cair fora...


 

Eu não preciso disso.


 

Não quero pedir


 

Esmola..., Não perco


 

O compromisso.


 

Caído pro inferno, ou


 

Pro paraíso.


 

Isso é que é um alívio...


 

É disso que eu preciso.


 

É disso que eu necessito...


 

É disso que eu preciso.


 

Não suporto mais, tanta


 

Intolerância... Quanto


 

Pessimismo, mais não


 

Perco a esperança.


 

Agora, ou no nunca, é


 

Disso que eu preciso.


 

É disso que eu necessito...


 

É disso que eu preciso.


 

É disso que eu necessito...


 

É disso que eu preciso, e


 

É isso que é um alívio, é


 

Disso que eu necessito...

É disso que eu preciso.


 

É disso que eu necessito...


 


"Alívio", poesia criada em 27 de abril


De 2003, atrás da quadra de


Uma escola.


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 

Viva a vida do poeta, que


 

Da poesia vive ela!


 

Viva a filosofia, que


 

Influencia uma vida!


 

Viva o arco íris, que


 

Colore o céu nosso


 

De cada dia.


 

Louvor a arte, que é


 

O pão nosso de cada


 

Dia.


 

Viva a poesia, que mexe


 

Com as cabeças, se


 

Hipocrisia.



"Para Poesia", criada em 23 de dezembro


De 2002, Em São Paulo – SP


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 

Fugindo dos cafundós do mundo,


 

Da desgraça que sem dó devasta


 

Tudo.


 

Da tragédia chorando só, na lavoura


 

Trabalhando duro.


 

Passada a vida pra pior, visando um


 

Melhor futuro...


 

Saga umedecida de suor, em pontas


 

De facas dando murros, ambição cada vez


 

Maior, caminhando em passos curtos.


 

Sua cabeça que vai dando nós, em sua


 

Mente despertando um surto.


 

Dinheiro que vira pó, tabuleiro de um


 

Jogo sujo.



"Cafundós do mundo", poesia tema da


Do livro "O sertão de pedra".


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 

Foras da lei, cúmplices da


 

Crueldade, pensamentos


 

Rebelados, é a nossa


 

Realidade.


 

Mentes destrutivas, é a corja


 

Dos covardes, nem por amor


 

Nem por dinheiro, essa é a


 

Nossa realidade.


 

Cobaias da justiça, cobaias


 

Dos injustos, soldados dessas


 

Leis é a nossa realidade.


 

Injustiça dos mais fracos, silêncio


 

Dos calados, silencio no tribunal,


 

É a nossa realidade!


 

Ditadura suja, essa é a realidade,


 

Isto é uma verdade, é a nossa


 

Realidade!


"Realidade, Realidade" escrita em 13 de



Fevereiro de 2003


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 

Tragédias catastróficas giram


 

Em torno do mundo.


 

Sozinho e distante, no lago


 

Mais profundo.


 

A dor mais dolorosa, a dor


 

Sem sentimento. A fonte


 

Milagrosa, milagre do


 

Perdão.


 

Em um purgatório, ou numa


 

Prisão, liberdade que foi


 

Negada, sem direito ao perdão.


 

Tragédias catastróficas giram


 

Em torno do mundo.


 

Sozinho e distante, no lago


 

Mais profundo.


 

A dor mais rigorosa, a dor


 

Sem sentimento a fonte


 

Milagrosa do milagre do


 

Lamento.


 

Em um purgatório, ou em uma


 

Prisão, liberdade foi tirada,


 

Acompanhada de um sermão,


 

A culpa do culpado sem direito


 

Ao perdão.


"Purgatório", poesia criada em 18 de


Fevereiro de 2003


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 

Tão bem tranqüilo, a sós num mar


 

De rosas. Num sonho exagerado,


 

E um coração em mil pedaços...


 

Tua luz é tão perfeita, e ainda faz


 

Brilhar um arco-íris de um oceano.


 

Viajando em um sonho, deste arco-


 

Íris tão estranho. Neste sonho:


 

Tão bem tranqüilo, a sós num mar


 

De rosas... Em um sonho complicado


 

E um peito estilhaçado...


 

Tua luz é tão clara, e ainda faz brilhar


 

Um arco-íris de um oceano. Neste sonho


 

Viajando, nesse mundo tão estranho e:


 

Tão bem tranqüilo, a sós num mar de


 

Rosas... Em um mundo tão errado, e um


 

Coração em mil pedaços...


 

Num sonho tão distante, neste arco-íris


 

Viajante, o meu sonho é o paraíso. No


 

Paraíso...


 

Tão bem tranqüilo, a sós num mar de rosas...


 

Só escapa do perigo, a liberdade nossa...


 


"Tão bem tranqüilo", poesia originalmente criada em 24/02/03


 


 


 


 


 


 

Nem tudo que reluz, é ouro...


 

É igual pimenta nos olhos


 

Do outro, é igual dar às


 

Costas ao próprio povo.


 

E o que há de novidade no


 

Novo?


 

O espírito que vive tão solto...


 

É a essência deste tal corpo,


 

Constantemente morto.


 

Nem tudo que reluz é ouro...


 

É a esperança de um pobre


 

Povo, os impostos que


 

Deixam louco, o salário que


 

É tão pouco... Nada mudou


 

De novo!, Nem tudo que


 

Reluz é ouro... O sistema é


 

Que é muito escroto.


 

O governo uma grande latrina,


 

Brasília é um enorme esgoto.


 

Nem tudo que reluz, é ouro...


 

Tão obscuro grito de guerra,


 

O bscuro grito de socorro.


 


"Obscuro", poema criado em São Paulo, no dia 01


De Junho de 2006, Vale Do Anhangabaú - centro


 

Eu caí fora da sua vida que


 

Passo bem longe...


 

Só ficaram lembranças, de


 

Um retrato bem distante...


 

E é só isso por enquanto,


 

E nada mais.


 

Este é o doce e amargo,


 

Sabor da derrota. Levei


 

Um fora de você, não


 

Conquistei nenhuma vitória.


 

Eu derramei lágrimas, como


 

Vinho em cálice de um morteiro.


 

Derramei meu sangue em um


 

Tapete vermelho...


 

Nossas vidas diferentes, refletidas


 

Em um espelho e só isso por enquanto


 

E nada mais.


 

Esse é o doce e amargo, sabor da


 

Derrota. Levei um fora de você, não


 

Conquistei nenhuma vitória.


 

Vitória...


 

Derrota...


 

Vitória...


 

Derrota!


"Doce e Amargo" poema criado em 12 de fevereiro de


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 

Loucos de loucura, loucos


 

Da cabeça. Nossas idéias


 

Nunca mudam é sempre


 

A mesma certeza.


 

Loucos de insanos, loucos


 

De demência, hipócritas nos


 

Criticam, só cuidam da vida


 

Alheia.


 

Malucos de ternura, malucos


 

De talento. Insano é quem


 

Escreve anormal é quem


 

Está lendo.


 

Loucos de loucura, dementes


 

Da cabeça, mente esclarecida,


 

Palavras com clareza.


"Loucos", poema criado em 16 de fevereiro



De 2003


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 

Tragédias catastróficas giram em


 

Torno do mundo.


 

Navio navegado, em um lago denso


 

E profundo.


 

Agonia grandiosa, agonia sem sentimento.


 

A pena mais rigorosa, cadeia no esquecimento,


 

Lembranças que me sufocam, neste fogo ardendo.


 

Em um purgatório, ou em uma prisão. Liberdade a


 

Céu aberto, sem direito a dizer não. Liberdade a luz


 

Clara sem direito ao perdão.


 

Tragédias catastróficas giram em torno do mundo.


 

Navio navegando, em um lago denso e profundo.


 

Agonia grandiosa, agonia sem sentimento.


 

A pena mais rigorosa, cadeia no esquecimento.


 

Felicidade que machuca pensamento que enveneno.


 

Em um purgatório, ou em uma prisão. Liberdade a


 

Luz clara sem direito ao perdão, Liberdade a céu


 

Aberto, mais com direito a sermão.



"Purgatório II", Poesia criada em 25 de


Março de 2003


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 

Um corpo que repousa, em algum


 

Dia de uma noite noturna.


 

Um corpo que transpira as impurezas


 

De uma noite de núpcias.


 

Um corpo que viaja, tentando entender


 

Algumas mentes sujas.


 

É um corpo que empobrece, sem nenhum


 

Argumento de culpa.


 

Um corpo que procura a outro corpo.


 

Um corpo que grita por socorro.


 

Um corpo sem artifícios e sim o vício


 

Da arte.


 

Um corpo de dúvidas;


 

Um corpo de vícios;


 

Um corpo de injúrias, mas nada é perfeito,


 

Despertei-me de um sonho:


 

A única viagem, que é na realidade a única


 

Verdade, diga – se de passagem:


 

Isso é um único, solitário e indeciso


 

Corpo!


"O Corpo", poema criado em 20 de abril



2004, em Caldas Novas - Goiás


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 

Um lobo ferido de cobra criada. Eis em uma


 

Jaula, onde é a principal caça.


 

De contos de fadas a bruxas malvadas...


 

Caça de índios, caça de "dráculas", de morte


 

Morrida a morte matada!


 

De contos de fadas a bruxas malvadas.


 

Em alcatéia de ovelhas negras a rebanho de


 

Lobocratas.


 

De jogo pra jogo, ou jogo de cartas...


 

De contos de fadas a bruxas malvadas.


 

Seu sangue sugado por "dráculas"; lembranças


 

Das heranças de lástimas. O veneno agora, lhe


 

Possui a alma; E o espírito lhe empobrece o


 

Corpo.


 

De mágoas há dias a mágoas marcadas...


 

De contos de fadas a bruxas malvadas;


 

De lobo ferido a serpente criada...



"Lobo ferido" tema do livro "O Sertão de



pedra". Poesia criada em 21 de



Outubro de 2006, no vão livre do MASP.


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 

Perdido em um pacífico, afogo – me,

Em um enigma de mim mesmo.

Nado em águas turvas, por exagero

De mim mesmo.

Fujo de um planeta, fujo da realidade,

Tenho muito medo de encarar a verdade...

Perdido nesse labirinto, sem nome não

Sei quem sou; Nem de onde vim, nem

Pra onde vou.

Mais nada disso importa. Sou uma cobra

Venenosa, enrolada em uma árvore e

Despejo todo o meu veneno em cima de

Uma superfície morta.

Restos mortais, em uma matéria viva,

Matéria sexual indeferida!

Perdido em um pacífico e preso a uma

Garrafa de vidro, onde nada faz sentido.

Nado em águas turvas, por exagero

De mim mesmo.

Fujo de um planeta, fujo da minha realidade,

Tenho medo de encarar a verdade...

Perdido neste mundo, sem nome não

Sei quem sou; Nem de onde vim e nem

Pra onde vou.

Mais nada disso importa. Sou uma cobra

Venenosa, enrolada em uma árvore e

Despejo meu veneno em cima de uma

Superfície morta.

Restos mortais, em uma matéria viva

Matéria sexual indeferida!



"A fuga", criada em 23 de outubro de 2003


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 

O caminho é longo e ensolarado,

A sede é seca e esgotável.

A ferida é ardente e sulfurosa

E o oxigênio é pouco e está em

Falta.

Mais o caminho ainda é longo,

Longo é esse caminho.

O perigo é o alerta do vacilo.

A dor é conseqüência do

Destino.

A cegueira são os olhos cegos

Adormecidos e o escuro, é o

Seu pior inimigo.

Mais o caminho ainda é longo,

Longo é esse caminho.

A alegria é o disfarce da tristeza.

A doença é a sina de toda a vida.

A verdade é o vulgo da mentira.

A derrota a sombra da vitória.

Mais o caminho ainda é longo,

Longo é esse caminho.

A loucura é um presente da

Vaidade.

O sexo, o elemento da

Produtividade.

A ilusão, o fruto da lucidez.

Mais o caminho ainda é longo,

Longo é esse caminho.

Os gritos são como tiros.

As armas são como pessoas.

O fogo faz o papel das águas,

As águas fazem o papel do

Fogo.

Mais o caminho ainda é longo,

Longo é esse caminho.

A velhice é a ponte da experiência.

A juventude é a ilusão da sabedoria.

A inteligência é o acaso.

A negligência, um descaso.

Mais esse caminho ainda é longo,

Longo é esse caminho.

A esclerose é uma metamorfose.

A lucidez é o fim, daquilo que já

Não existi mais.

A voz é agora um consolo.

A força um álibi.

A sorte um jogo de azar.

Mais o caminho ainda é longo,

Longo é esse caminho.

A escravidão é um

Documento assinado.

A honestidade é algo

Em vão.

A dignidade é pra vida inteira.

Mais esse caminho ainda é longo,

Longo é esse caminho.

A força é uma virtude.

O corpo é o equilíbrio.

A mente é obscura.

Mais esse caminho ainda é longo,

Longo é esse caminho.

A solidão é silenciosa.

Os dias estão cada vez mais

Curtos.

O fim cada vez mais próximo.

Mais o caminho ainda é longo,

Longo é esse caminho.

O sol é um vulcão.

Seus raios são as chamas.

O inferno, ou céu, são um

Convite.

Mais o caminho ainda é longo,

Longo é esse caminho.

O descanso é merecido.

O sofrimento aliviado.

A vida foi uma estrada.

A morte é uma caixa de

Surpresas, a descoberta

O fim do enigma.

O fim do enigma é o fim

Do caminho.



"Caminhos do ócio" poesia criada em 27 de


Novembro de 2003


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 

O sol queima o fogo, o dia

Como se fosse uma caldeira

Escaldante.

É uma bala que atravessa meu

Peito, de um perigo eminente,

Vejamos que a morte não está

Tão distante.

O frio o calor, lágrimas que descem

Dos olhos daquele pobre amante.

O medo, a liberdade, o desafio e a

Coragem, da covardia até a alma,

De uma mente vazia, ignorante e

Covarde.

O suicídio vingativo, protestante,

Do abandono daquele corpo

Viajante.

O coração bate rapidamente em

Ritmo de perigo constante.

A luz no fim do túnel, uma luz que

Não seja menos interessante.

O mundo é radical, até a dor de

Uma gestante de dor natural.

De um tiro de uma dor desleal

De seu semelhante.

A agonia, agonizante, social deste hospital,

É humilhante!

A pobreza da etnia desta vida

Protagonizante.

A dramaturgia da tirania de seu

Escravo, sabendo que seu

Calvário está bem adiante.

O homicídio a si próprio, cujo

A idéia, não fora uma idéia tão

Brilhante.

Traumas de uma paixão nociva,

Traumática de algo impressionante.

Algo tão banal, visto como o mais

Importante.

Mais aquele corpo traumático, ainda

Respira, neste mesmo instante.

Anestesiado por drogas, dado como

Nome, de um bobo efeito relaxante.

Narcoticamente falando, de um sono

Induzido por calmantes.

Anos e anos se passam e é sempre

Aquela vida de ilusões e acontecimentos

Frustrantes.

De sonho transformado em um

Pesadelo irritante.

É uma realidade, de total verdade

Relevante.

O coração volta a bater de forma

Vibrante.

A alma abalada e cansada, que

Desanima da felicidade bem

Distante.

Sonha quem sabe um dia, te – la

Devolta ao seu alcance.



"Lágrimas", criada em 18 de fevereiro


De 2000, Hospital das Clínicas de


Ribeirão Preto – SP


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 

A miséria alimenta o governo.


 

A ignorância acrescenta o


 

Veneno...


 

A "justiça", injusta justiça que


 

Continua cedendo, pior cego


 

Finge não estar vendo... Na terra


 

De "Herodes", somos restos de vosso


 

Reino...


 

Na terra dos "Césares" o vulnerável


 

Que paga o preço, o sistema, falho


 

Sistema continua cedendo, e a miséria


 

Que mata a fome do governo.


 

A violência acrescenta o veneno... Pior


 

Cego finge não estar vendo, só há


 

Vencedores em alcatéia de lobos, aquele


 

Que melhor sabe interpretar um cordeiro...


 

A paz só existe, para aqueles que possuem


 

Dinheiro. E a pátria continua cedendo...


 

Fome, doença e desemprego e a miséria


 

Sustentando o governo!



"Banquete do governo", Tema do



livro "O Sertão de pedra",


poesia criada no dia 07/06


De 2006, no bairro de Sto. Amaro,


Zona sul de São Paulo.


 


 


 


 

O sono é o fantasma do tempo. As horas me

Dão calafrios, os dias cada vez mais sedentos.

Os anos são sentenças, o sonho vai se perdendo;

Esperança já não existe, juventude que se vai

Com o vento.

O remédio é proibido, mas ele cura o que está

Doendo. O passado que condena é o presente

Que está se vendo. O futuro está do lado de fora,

A morte está aqui dentro. Insônias na madrugada

A raiva vai corroendo! Sorte sugada por terceiros, e

À custa dos outros vai vencendo; Maldito seja este!,

Cala-te o pensamento; E ainda chora pétalas de rosas

Sem nenhum discernimento.

Agulha espeta a alma, discursando com a parede eu me

Entendo.

A lucidez vai apodrecendo. Perdendo a noção dos dias, em

Meados de agosto ou de setembro...


"Fantasma do tempo",


Poema criado de agosto a


Setembro de 2007.


 


 


 


 


 


 


 


 

Faça sol, faça chuva. Faça inverno

Ou verão. Faça-me acordar, despertando

Da ilusão.

Faça dor, faça prazer; Meu amor não diga-me

O que fazer. Amar é um desafio, mas tenho

Próprio domínio do meu ser. Essas palavras

São abismos, mas nada é o que parece ser.

Faça-me acreditar, faça-me crer; Amor meu, não diga-me

O que fazer. Amar não é se humilhar a esmo e sim uma psicanálise

De viver.

Faça sol, faça chuva. Faça inverno ou verão. Sonho é pra se sonhar,

A ninguém pertence meu coração.


"Não diga-me o que


Fazer", poema criado


Em setembro de 2007


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 

Andando distraído no tempo, eis que ela chegou até

A mim e me disse: Não dizia nada e talvez não existisse, mas a

Ilusória imaginária ainda insistia: - Qual é sua graça? – Perguntou

A voz desconhecida. Nada disse a quem não conhecia; Com os olhos

Que se estranhava, com medo estremecia. Será uma ilusão enlouquecida? –

Indaguei a minha mente entorpecida; mas a voz ainda persistia, perguntando

Quem eu era, até onde a lucidez me permitia: - Por que não diz qual é a graça

De vossa senhoria? Afinal, sou ilusória imaginária, a ti jamais machucaria! Nem na

Psicanálise; nem na embriaguês total me permitiria. Mas nada do que me diz tem

Alguma serventia! – Retruquei a aquela ilusória desconhecida. – Depois de uma

Garrafa de gim, tudo quanto é palavra se transforma em filosofia. Preciso ir dormir,

Pois já está amanhecendo o dia. Mas não me disseste a sua graça! – Insistiu a ilusória

Desconhecida.


"Ilusória desconhecida", poema criado em


Setembro de 2007.


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 

O prateado do céu luz me fascina. Logo

Eu quero tanto fugir da rotina; contemplando

O prateado luar que ali tanto brilha.

No prateado céu luz imagino: quantas pessoas

No mundo sente o que eu estou sentido? A loucura

Que estais nos ares, no oxigênio que eu respiro.

Na viagem que está na mente, pensando na alma

Gêmea do mundo iludido.

No prateado do céu luz é que se sonha; no prateado céu

Luz é que se cria. Expor idéias não é ser mal educado, é

O antônimo de regras que impõe a bíblia.



"Contemplar a lua", poema criado em 29 de


Setembro de 2007, em Ribeirão Preto – SP


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 

A caminhada desta vida, num tem sido lá dos melhores

Dias, a gente trabalha e nada vinga, e na encruzilhada

Entre o bem e o mau, onde a vida me castiga!

A agonia, agonizante social, governamental é humilhante!

A carência de janelas é muito grande, e o mundo lá fora é

Perigoso e fascinante.

Mais ainda faço um pouco daquilo que amo, ainda não

Estou no fundo do poço.

Eu me viro eu me arrumo, em pontas de facas eu dou murros;

Mas projetos meus que é vida minha, ninguém surrupia neste

Pequeno mundo.

Ainda que seja na ilusão da guerra, ainda que seja a fundo da

Vida.

Mesmo que ponha em risco a paz eterna, mesmo que eu seja

O único da lista.


"Calada voz ativa" Poesia originalmente


Criada em São Paulo, em meados de



2006; modificada, no dia 11 de novembro



De 2007


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 

Caro amigo sonho: escrevo-te esta carta de suas

Ou mais páginas, que é de enlouquecer! Ficando

Acordado, agitado até o dia amanhecer. O barco

Que navega em um oceano sem águas, e ainda

Este corre risco de naufrágio, um carente de lazer.

É tão surreal esta estória que tenho de recitá-la a

Você.

És quem expira fantasia, arte e poesia... Por isso

Ridicularizado pelos sociais caretas! Dramatizam o

Moralismo, porém imorais para viver. Crentes da

Verdade da certeza; ignorantes da felicidade do que

É prazer.

Deus existe para eles, mas invertem seu significado.

Desinformado do cotidiano de terceiros, para eles é a

Morte; és execrado pelos sete capitalistas pecados.

Discursos sem palavras; palavras sem argumento e nem

A dizer.

A mentira é sua semente meu caro amigo... Mais quem disse

A quem que ela seja fruto hipócrita? A verdade é uma cortina,

Para pior cego que não quer ver... a televisão é hipnótica, no

Voto do cabresto, desta corja da verdade que nos forçam a crer.

A tecnologia é uma grande fabula; e não sei, repulsa por quem

Sabe, e não quero saber.

Para finalizar, não tenho vontade de acordar. O mundo real é para

Os fracos, lunático eu quero ser. Surrealismo é inverídico, mais nele

Pretendo morrer!


"Caro amigo sonho", poema criado em 31/09/2007


 


 

Quem planta o vento colhe a tempestade, e quem

Semeia estercos colhe excrementos.

Aquele que faz o hábito não faz o monge, que nasce

Iaô perto e morre tão longe.

Quem planta lembranças, colhe saudades e quem semeia

Dúvidas, recolhe verdades.

Colhendo do fruto que a esmo plantou; embriagando nas

Lágrimas que tanto chorou. Do ilusionista amor que tanto

Odiou. Quem cria o gás recria o vapor.

Laranja madura na beira da estrada, ou tá bichada, ou tem

Marimbondo no pé. Quem fabrica abades consome a fé.

E a vida é assim mesmo, a vida como ela é... Guerreando

O cotidiano, ou amando uma mulher.



"Da plantação a colheita", poema criado em



24/11/2007


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 

A saudade que invade minha memória.

Maldosa, desonesta é a vida agora. Tudo

Na inércia, tudo tão igual; os pássaros com

Os mesmos cantos, um deserto total.

Não se ouve mais o barulho das águas, vindo

De onde for. Nem o vento das arvores que era

De valor.

Aqui não há sombras, apenas calor... Aqui ninguém

Em nada possuí amor!

Palavras que tanto engana a textura da pintura sem

Cor. Retrato da história leviana, passado de mentiras

E de dor.

A saudade que invade minha memória. Maldosa, desonesta

É a vida agora. Tudo na inércia, tudo tão igual: as cigarras que

Não cantam, melancolia total.

Vaga-lumes que não piscam. Corujas não assobiam desmatamento

Desleal.

Pontes, edifícios e viadutos, paisagem faraônica e artificial.

Desigualdade de final de ano, e um presente de natal. E a sábia planta

Queima no cachimbo, o que sobrou de natural...

Esgotos a beira rio, agua do mar que não tem mais sal. Carnificina deste

Ar insalubre, mas para gringo é cartão postal.

Onde tudo aparenta ser limpo, na verdade é tão imundo: na câmara, no

Supremo e no senado federal!


"A saudade invade minha memória" 27/10/07


 


 


 


 

A verdade da certeza é mentirosa. A mídia

Que a promove e a ciência a constrói.

Cheia de mitos, a teoria é santificada; ingênuo

É Quem crer em controvérsias estudas.

A mentira da verdade é grandiosa. Não existem

Estrelismos e a descrença dos que vem de fora...

O idealismo que transforma em religiosidade. A todos

Os adeptos da mentirosa realidade nobre. Entorpecidos

Entre aquelas informações pobres. Pessoas inventivas

Que azedando a nossa sorte. Pessoas iludidas do poder

De vida e morte.

Pregações são ruídos, o ceticismo é muito forte. Pessoas tão

Nocivas que prejudicam até a morte.

No purgatório ou no além; pessoas que acreditam na vida, passada

A morte.


"A verdade da certeza mentirosa", 27/11/07


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 

O mundo é tão grande, mas não é o

Bastante para se viver. Comendo,

Matando, caçando para comer; loucura

Sendo louco na insanidade do prazer.

Criado mundo louco, não sabendo o que

Fazer; pois regras não são mais regras,

Sofrendo para não sofrer...

Mente sóbria não cria nada, pois não tem o

Que dizer. Lucidez é minha inimiga, ansiedade

Tão fogosa na vontade de correr.

O mundo é grande e tão pequeno, nem tão

Sereno para nascer; melodia inventada em uma

Gravura para ver. A beleza que é pintada,

Desafiando o poder.

Em um mundo repleto de sonhos, despertado para

Objetivos não realizados. Planos marginais

Mirabolantes, infalíveis ao serem instigados. A cúpula

Familiar condenatória, que desestimula o cego para

Ver; que tira às muletas do aleijado, desencorajado na

Esperança do que não pode crer...

Isso serve para mim ou pra você: e será que tudo isso

Nos faz crescer? O mundo é tão grande, mas não é o

Bastante para viver. Ir à escola para nada aprender; isso

Serve para mim ou pra você. O mundo é grande e tão

Pequeno, e injusto para nascer.


"Pequeno grande mundo", 25 de dezembro de 2007,


Poema criado em Arujá – SP


 

Neste céu tão cinza, a fumaça

Trás a brisa; planta que nasce,

Semente que vinga...

Mais tudo pode acabar, o que

Atrai e fascina; quando a brisa

Acabar estarei pronto para mais

Um dia..., Planta que nasce

Colheita que vinga.

Neste céu tão cinza, o hábito faz

A brisa; árvore que dar fumo,

Analgésico, anestesia...

Mas tudo pode falhar, na vontade

Que sentias; quando a brisa acabar

Mente insana curativa... Neste céu

Tão cinza, uma cabeça criativa...

Quando a brisa acabar, vai – se imbora

A alegria.



"Quando a brisa acabar", poema escrito em 14 de junho


De 2006, em Santana – SP


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 

Nas cartas lamento sempre minhas

Lástimas, estando sózinho que eu

Me entendo. O futuro me sopra como

Vento. Pensamentos são como

Palavras; a vida se vai com as horas;

Da matemática da vida que nada

Entendo...

Cético das verdades sendo louco

Sobrevivendo. Convivência social

Que nada tenho; a ciência é uma

Arte da farsa, minha filosofia eu

Mesmo invento. A escola, para

Ridicularizar, o sistema de ensino

É que é nojento!

Padres da psicanálise, pregando ideais

Que vão vendendo. Empobrecem a vida

Em nome da imagem, a arte dentro de si que

Vai morrendo.

Distribuindo flores e aparências, o sonho vai

Se perdendo. Consolando com palavras anestésicas,

Consumindo a realidade, e a desconhecendo... Calmantes

São apenas comprimidos; mas é seu corpo todo apodrecendo.


"Lição de casa", poesia criada em 25/10/2007 modificada


Em 28/29/ Janeiro /2008


 


 


 


 


 


 


 


 

Mina de rua, não sei qual é a

Tua; seus olhos estão vermelhos,

Sua vida negra escura. Onde arruma

Esse dinheiro, conhece a lei da rua.

Mina de rua, a vida é quem te acusa:

"é cola o dia inteiro, que substancias

Você usa! Sabe o que faz e diz o que

Pensa, já não é menina, pois já é adulta!"

Contrariada ao poder, enfrentando os

Fracassos; de treta em uma noite, de

Chacina no feriado.

Incendeia o "abençoado" de trago em

Trago. E a insensatez de correr atrás,

Procurar trabalho. Sua trajetória, se guiando

Ao contrário. De memórias desta vida crua e

Suja! O corpo inteiro calejado; dentro de casa

Violado, violentado como de uma puta.

Mina de rua, não sei qual é tua; odeia a burguesia,

Detesta malandro agulha. Seus olhos estão

Vermelhos, sua vida negra escura.

Mina de rua, a vida é quem te acusa: "a esmeralda

O dia inteiro, é vício é loucura. Deve dinheiro pra

Beltrano e está com a vida curta".

Ela conhece bem a lei da rua!, Não tem com que

Pagar, agora vai ter que ir a luta. Quase não tem o que

Vestir, agora vai pra Augusta ficar nua! Ou então, morrer

Numa tarde de sol, ou numa noite de lua...

Mina de rua, sei lá o que você fuma; te acharam no

Acostamento, toda estripada lá na Dutra. O sistema é uma

Doença. Liberdade é a cura.

Lorotas de boteco que recriam a arte bela,

Nos depoimentos de uma menina de rua. Na

Escola vida dita cuja, que tanto soca e tanto

Chuta.


"Mina de rua", poesia criada em 12/01/08


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 

Lute pela vida. A guerra não está

Ganha, mas essa batalha está vencida.

Lute por si mesmo; o mundo não acabou,

Ainda falta o arrependimento.

Fugir, pra onde fugir? Estamos num beco

Sem saída, o que tenho a fazer por aqui?

É nadar, nadar e morrer na praia? Sonhos,

Objetivos e no meio uma falha.

Nadar, nadar e morrer na praia. Tanto

Esforço, tanta energia, para no fim não

Dar em nada.

Ame a sua vida. O ódio lhe possui, o

Amor é consumista.

Ame a si mesmo; o mundo não acabou,

Ainda falta o arrependimento.

Construir o que construir? Se sempre tem

Alguém querendo destruir.

Fugir, pra onde fugir? Estamos num beco

Sem saída, não há nada a fazer por aqui.

E nadar, nadar e morrer na praia. Sonhos,

Objetivos e no meio uma falha.

Nadar, nadar e morrer na praia. Tanto esforço

E tanta energia, pra no fim não dar em nada.



"Nadar e morrer na praia", poesia criada em 26 de



Fevereiro de 2004


 


 


 


 


 

Andando no meu caminho, sem olhar

Pra trás; às vezes, a curiosidade é o

Conhecimento que se faz.

Catástrofe desastrosa em mãos

Desmioladas. Mas nesta vaga solidão,

Sinto-me um estranho e desconhecido.

Qual é a graça da piada?, Foi mesma

Sem sentido.

Que lugar é esse?

Qual é esse lugar?

Que lugar é esse?

Qual é esse lugar?

Andando no mesmo caminho perdido,

Onde me sinto um estranho e desconhecido...

Lamento neste lugar lindo caminhando,

Inspirado em um desconhecido pensamento

Estranho.



"Estranho e desconhecido", poema originalmente



Criado em 04 de dezembro de 2002 - Maromba – RJ


 


 


 


 


 


 


 


 


 

Triste esta partida, é a saudade que

Bate tão doída. O fim é sempre um

Começo para uma nova vida, mais

Ainda é triste esta partida.

A ida para o desconhecido, nem

Sempre o bom senso é bem vindo...

Mas acredito que o fim é sempre

Um começo, e a ida é sempre uma

Volta.

Triste esta partida, mas qual despedida

É isenta de lágrimas? Embora seja uma

Ida, pra sempre, tem que haver uma volta

Por cima.

Mesmo que seja na morte, mesmo que seja

Em outra vida. Ainda assim, é mesmo triste

Esta partida, uma sinsera e triste despedida


"Despedida", poesia criada em 19 de janeiro de 2004 – Terminal
RodoviárioTietê


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 

REFLEXÕES:


 

"A VIDA HUMANA PODE SER UMA

UMA ESPÉCIE DE KARMAPARA

ALGUNS; PARA OUTROS É APENAS

UM ALUGUEL DE IMÓVEL"


 


 

Meu nome é Graone de Matoz. Sou poeta e escritor. Nasci na cidade de São Paulo, no bairro de Santo Amaro

Escrevi meu primeiro poema aos quinze anos de idade. Era uma prova de

Literatura, da qual teria que tirar a média mínima de 5,5, mas nem se quer

Nota zero a professora quis dar na prova. Repeti pela terceira vez a oitava

Série neste mesmo ano. O poema tinha certa crítica aos professores e ao

Sistema educacional no Brasil. A professora não avaliou a prova, usando o

Argumento que não era aquilo que ela havia pedido para fazer.

Desde então, não parei mais de escrever. Criava a cada dia mais, poemas,

Poesias e crônicas, cada vez mais perfeitas. Arrumei um caderno, que era

Uma espécie de diário. Nele criava poemas, poesias, crônicas e reflexões e

Depois fazia uma observação, relatando tudo o que acontecia no meu cotidiano. Caracterizava os lugares por onde passei das muitas viagens que

Já fiz.

Em 2005, tive a brilhante inspiração de escrever um romance, cujo conta de

Forma poética, a estória de um imigrante paraibano, tentando vencer às

Dificuldades em uma cidade grande. Terminei esta obra poética fictícia, em

2007, que chama – se "O grande Sertão e pedra".

Em São Paulo".

Resolvi neste ano, pegar antigos poemas e poesias e transforma tudo em

Livro. Alguns poemas e poesias são temas deste mesmo romance.

Neste livro, farei uma observação sobre alguns poemas e poesias e sobre

A real situação deste país.


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 

"RESPEITAR O ESTILO E O IDEAL DE ALGUÉM

É COMO GARANTIR RESPEITO A SI PRÓPRIO.

ALGUÉM QUE NÃO SE CORROMPE NO MUNDO

DOS HIPÓCRITAS, FARÁ ALGO DE ÚLTIO NESTA

REAL BUROCRACIA EM QUE VIVEMOS"


 

OBS: Escrevi esta reflexão, quando escrevi o poema intitulado de "Loucos". É um poema, que retrata o preconceito de ideais existentes no mundo da perfeição. Quando eu digo: "hipócritas nos criticam, só cuidam da vida alheia", quer dizer que às pessoas estão mais preocupadas em ridicularizar o estilo de vida do próximo, do que fazer algo de útil para si mesma. Viver isolado e ser diferente dos outros, já é um motivo para ser intitulado de "anormal", de "sonhador", entre outras barreiras criadas por esta sociedade fascista.

Por pensar diferente e por ser diferente das outras pessoas, provoca certo desconforto para os outros, até mesmo dentro da própria família. Qual o problema de ser sonhador, se sonhos foram feitos para sonhar e a ninguém pertence meu coração? Expirei-me em escrever este poema, intitulado de: "Loucos" inspirado em pessoas que como eu, luta contra estes seres, que ridicularizam a vida alheia, impedindo de ter seu espaço neste mundo; mesmo Sendo de uma forma de vida diferente e pensando diferente das outras pessoas. Loucura não é nenhuma doença. Loucura é capacidade de criar, que inveja alguns e talvez, provoca certo desconforto em alguns senhores e aos olhos de certas senhoras...

Sejam bem vindos!


 


 


 

"NÃO PERMITA QUE A NATUREZA HUMANA GUIE

SUA CABEÇA. FAÇA COM QUE A FELICIDADE

GUIE ELA SÓZINHA"


 


 


 


 


 


 


 


 

"EM ALGUM LUGAR ESCONDIDO

VIVE A MINHA LOUCURA.

EM UMA LOUCURA ESCONDIDA

VIVE A MINHA MENTE, E EM

ALGUM CAFUNDÓ PERDIDO VIVE

MINHA CABEÇA"


 


 


 


 

"O CENÁRIO É UMA MATÉRIA

MORTA. VIDA SÓRDIDA EM PELE

E OSSO. É ESSA DESGRAÇA SECA

DO POBRE POVO, QUE AINDA

POSSUE ESPERANÇAS E CLAMAM POR

JUSTIÇA, QUE NELA AINDA ACREDITAM "...

OBS: Tolerância é o que ainda resta nesta plebe. Desemprego, violência, preconceito, impunidade. São tantas coisas que quem ainda possui tolerância e ainda acredita na "justiça"; é um verdadeiro guerreiro combatente, na arte da guerra desigual. Na poesia: "A verdade escrita nos muros pichados", tema de "O grande Sertão de pedra, a saga de um "Paraíba" em São Paulo"; Aborda a agonia social tão evidente neste país. Por exemplo, nas frases: "O instinto de sobrevivência, às vezes é o que sempre fala mais alto" e a "loucura dos dias coloca a gente em uma camisa de força"; Que quer dizer que a maioria dos habitantes deste país, combate na guerra do "instinto pela sobrevivência"; sem deixar-se se abater pelo inimigo. Muitos tributos a pagar, nenhuma janela aberta para um futuro. Falta de oportunidades que acabam levando a ignorância e ao esquecimento, até mesmo no anonimato; Sem voz ativa, sem liderança; indo parar até mesmo em uma "camisa de força".


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 

"O AMOR É UM FALSO SENTIMENTO, NO

PLANETA EGOÍSTA SER HUMANO. APENAS

MAIS UMA PALAVRA EXPRESSADA EM VÃO "...

OBS: Quando eu digo que o amor é uma palavra desconhecida para a raça humana, em modo geral, penso do seguinte modo: "Como os seres humanos podem falar na existência do amor, com tanto descaso e tanta desvalorização da vida em geral?" Em minha opinião, eu acho que amor, é uma palavra inexistente no dicionário do planeta egoísta humano. Amam de forma possessiva, egoísta, capitalista e destrutiva. Quando escrevi a poesia "Uma Carta ao amor", descrevo o amor humano de forma egoísta e devastadora, da qual diz que o ser humano transformou a palavra amor, em símbolos de guerras, consumismo e possessividade. Por exemplo, nas frases: "anarquista do amor que como eu não sinto dor" e "amor de platéia, amor ridículo". Quer dizer, que nos dias de hoje, sempre tem o homem ou a mulher tentando sempre ser melhor e ter domínio sobre o outro. Humildade e amor próprio, é coisa que não existe no amor ser humano. Por esse motivo nos fazem virar os bobos da "corte", cujo seu sofrimento é a atração principal do espetáculo chamado de amor humano; onde o único dramaturgo que faz o papel do "ridículo" é o próprio humano protagonista. "O amor de circo" é o verdadeiro nome do amor do planeta egoísta humano; mas ainda acredito que existem homens e mulheres, que acreditam no amor oposto ao capitalismo compulsivo; a possessividade e ao egoísmo destrutivo. Triste realidade é que essas criaturas são a pequena minoria, em um planeta repleto de aparências e preconceitos.


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


"JUVENTUDE ESQUECIDA, PERDIDA

NA ILUSÃO DA SABEDORIA. VOZES

NUNCA SÃO OUVIDAS. MAIS LHE IMPÕEM

SEMPRE REGRAS PARA SEREM SEGUIDAS"


 


 


 


 


 


 


 


 


 

"NÃO DEIXE QUE A IGNORÂNCIA TOME

CONTA DE VOCÊ. EXPUSE – AS PARA

AS CABEÇAS FECHADAS, ONDE QUE

DOMINA É O PRECONCEITO"


 


 


AGRADECIMENTOS:

Agradeço a deus, por ter me dado o dom da arte. Agradeço a minha mãe, por estar sempre me criticando. Agradeço a meu irmão, por ter o dom artístico e aos meus amigos, por serem os loucos de natureza da vida. Agradeço aos loucos "Raul Seixas", "Marcelo Nova", "John Lennon", "Janis Joplin" "Jimi Hendrix", "Roger Walters" e "Joe Ramone" pelo o meu bom gosto pela música. E agradeço a "Érico Veríssimo", "Jorge Amado", "Cecília Meireles" "Guimarães Rosa", "João Cabral de Melo Neto" e Mário de Andrade" por tanto amar a literatura Brasileira; e a todos os artistas escultores da cidade de São Paulo, por terem feito brilhantes obras fascinantes e magníficas.


 


 


 


 


 


 


 



DEDICATÓRIA:

Dedico a todos os jovens esportistas, músicos, poetas, grafiteiros, skatistas e artistas plásticos que constroem um futuro alternativo abaixo-burguesia!


Graone de Matos, maio de 2007


 


 


 


 


 


 


 


A VERDADE ESCRITA


NOS


MUROS PIXADOS


 

POEMAS, POESIA E REFLEXÕES – GRAONE DE MATOZ


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 

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