Caro amigo sonho: escrevo-te esta carta, de
duas ou mais páginas, que é de enlouquecer!
Ficando acordado, agitado até o dia amanhecer.
O barco que navega em um oceano sem águas;
e ainda este corre risco de naufrágio, um carente
de lazer.
É tão surreal esta história, que eu acho que devo
recitá-la a você.
És quem me inspira fantasia, arte e poesia... Por
isso ridicularizado pelos sociais-caretas! Dramatizam
o moralismo, porém imorais para viver. Crentes da
verdade da certeza; ignorantes da felicidade do que
é prazer.
Deus existe para eles, mas invertem o seu significado.
Desinformado do cotidiano da vida de terceiros, para
eles é a morte. És execrado pelos setes capitalistas
pecados. Discursos sem palavras, palavras sem
argumentos, que não tem nada à dizer.
A mentira é a sua semente meu caro amigo... Mas quem
disse a quem que ela seja um fruto hipócrita? A verdade
é uma cortina, para pior cego que não quer ver... a televisão
é hipnótica, no voto do cabresto, desta corja da verdade que
nos forçam a crer. A tecnologia é uma grande fábula; eu não
sei, repulsa por quem sabe e não quero saber.
Para finalizar, não tenho vontade nenhuma de acordar. O
mundo real é para os fracos, lunático eu quero ser.
Surrealismo é inverídico, mas nele pretendo morrer.
31/09/2007
quarta-feira, 3 de setembro de 2008
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