"Ela bate doída na parte vazia onde não tem nada. O
instinto de sobrevivência, às vezes é o que sempre
fala mais alto. A loucura dos dias, coloca a gente
em uma camisa de força; força que se vai imbora
a cada dia, dia que se vai junto da vida. Vida que
se vai junto da sede; sede que mata a gente junto da
fome.
desemprego e hipocrisia nos consome. E assassina a
dignidade, pois na estatística é mais um nome. Mas
são os votos que elegem, e às promessas quem some.
em uma imundice que não tem nome, de um país onde
quem não morre de bala, morre de fome.
("A verdade escrita nos muros pichados", tema do livro "O sertão de pedra")
segunda-feira, 28 de abril de 2008
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