A saudade que invade minha memória. Maldosa desonesta
é a vida agora. Tudo na inércia, tudo tão igual; os pássaros
com o mesmo canto, um desrto total.
não se ouve mais os barulhos das águas, vindo de onde for.
nem o vento das árvores, que era de valor.
aqui não há sombras, apenas calor... Aqui ninguém em nada
possui amor!
palavras que tanto engana, a textura da pintura sem cor.
retatos da história leviana, passado de mentiras e de dor.
a saudade que invade minha memória. Maldosa e desonesta
é a vida agora. Tudo na inércia, tudo tão igual: as cigarras
que não cantam, melancolia total.
Vaga-lumes que não piscam. Corujas não assobiam,
desmatamento desleal.
pontes, edifícios e viadutos; paisagem faraônica artificial.
desigualdade de fim de ano para presentes no natal. E a sábia
planta que queima no cachimbo, foi o que sobrou de natural...
esgotos à beira rio, água do mar que não tem mais sal. Carnificina
deste ar insalubre, mas para gringo é cartão postal.
onde tudo aparenta ser limpo, na verdade é tão imundo: na câmara,
no supremo e no senado federal!
domingo, 27 de abril de 2008
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