"Ela bate doída na parte vazia onde não tem nada. O
instinto de sobrevivência, às vezes é o que sempre
fala mais alto. A loucura dos dias, coloca a gente
em uma camisa de força; força que se vai imbora
a cada dia, dia que se vai junto da vida. Vida que
se vai junto da sede; sede que mata a gente junto da
fome.
desemprego e hipocrisia nos consome. E assassina a
dignidade, pois na estatística é mais um nome. Mas
são os votos que elegem, e às promessas quem some.
em uma imundice que não tem nome, de um país onde
quem não morre de bala, morre de fome.
("A verdade escrita nos muros pichados", tema do livro "O sertão de pedra")
segunda-feira, 28 de abril de 2008
domingo, 27 de abril de 2008
"A saudade invade minha memória"
A saudade que invade minha memória. Maldosa desonesta
é a vida agora. Tudo na inércia, tudo tão igual; os pássaros
com o mesmo canto, um desrto total.
não se ouve mais os barulhos das águas, vindo de onde for.
nem o vento das árvores, que era de valor.
aqui não há sombras, apenas calor... Aqui ninguém em nada
possui amor!
palavras que tanto engana, a textura da pintura sem cor.
retatos da história leviana, passado de mentiras e de dor.
a saudade que invade minha memória. Maldosa e desonesta
é a vida agora. Tudo na inércia, tudo tão igual: as cigarras
que não cantam, melancolia total.
Vaga-lumes que não piscam. Corujas não assobiam,
desmatamento desleal.
pontes, edifícios e viadutos; paisagem faraônica artificial.
desigualdade de fim de ano para presentes no natal. E a sábia
planta que queima no cachimbo, foi o que sobrou de natural...
esgotos à beira rio, água do mar que não tem mais sal. Carnificina
deste ar insalubre, mas para gringo é cartão postal.
onde tudo aparenta ser limpo, na verdade é tão imundo: na câmara,
no supremo e no senado federal!
é a vida agora. Tudo na inércia, tudo tão igual; os pássaros
com o mesmo canto, um desrto total.
não se ouve mais os barulhos das águas, vindo de onde for.
nem o vento das árvores, que era de valor.
aqui não há sombras, apenas calor... Aqui ninguém em nada
possui amor!
palavras que tanto engana, a textura da pintura sem cor.
retatos da história leviana, passado de mentiras e de dor.
a saudade que invade minha memória. Maldosa e desonesta
é a vida agora. Tudo na inércia, tudo tão igual: as cigarras
que não cantam, melancolia total.
Vaga-lumes que não piscam. Corujas não assobiam,
desmatamento desleal.
pontes, edifícios e viadutos; paisagem faraônica artificial.
desigualdade de fim de ano para presentes no natal. E a sábia
planta que queima no cachimbo, foi o que sobrou de natural...
esgotos à beira rio, água do mar que não tem mais sal. Carnificina
deste ar insalubre, mas para gringo é cartão postal.
onde tudo aparenta ser limpo, na verdade é tão imundo: na câmara,
no supremo e no senado federal!
O corpo
Averdade escrita poesias e poemas
Um corpo que repousa em algum dia, de uma
noite noturna.
Um corpo que transpira as impurezas de uma
noite de núpcias.
Um corpo que viaja, tentando entender
algumas mentes sujas. É um corpo que
empobrece sem nenhum argumento de
culpa.
um corpo que procura outro corpo; um
corpo que grita por socorro.
um corpo sem artifícios, e sim o vício da
arte.
um corpo de dúvidas;
um corpo de vícios;
um corpo de injúrias... Mas nada é perfeito,
me despertei de um sonho:
isto é um único, nescessário e indeciso corpo!
(O corpo - "Averdade escrita nos muros pichados
Um corpo que repousa em algum dia, de uma
noite noturna.
Um corpo que transpira as impurezas de uma
noite de núpcias.
Um corpo que viaja, tentando entender
algumas mentes sujas. É um corpo que
empobrece sem nenhum argumento de
culpa.
um corpo que procura outro corpo; um
corpo que grita por socorro.
um corpo sem artifícios, e sim o vício da
arte.
um corpo de dúvidas;
um corpo de vícios;
um corpo de injúrias... Mas nada é perfeito,
me despertei de um sonho:
isto é um único, nescessário e indeciso corpo!
(O corpo - "Averdade escrita nos muros pichados
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