| Aqueça os meus lábios, mistura de prazer ou de dor. Seu charme é traiçoeiro, sinto dúvidas do que é amor... Encabulado em receio, mas sei muito bem me dar valor. Me sufoque em seu corpo, um clorofórmio do éter do prazer. A minha insana conciência não é mais forte que o querer. Meu bem querer me amortece o corpo. Meu amor me fere a alma. A luxúria é a mais forte corrupção humana. Pelo menos, um minuto que seja de lucidez, de que o meu coração sente falta. Detestável morfina nobre, me anestesie em meu orgulho estilhaços. Fisiológicamente para adormecer o óbvio. Ali naquele instante é o meu irracional que fala mais alto... Inexistente afeto que fere à sangue, a cada orgasmos de um coração drogado. Dignidade se ilude nas chances, mas me aqueço no calor do seu abraço. Molhe a minha boca desidratada pela sede. Entregue ao corpo hipnotizado; inconcequente, iludido, enganado. Pela serpente embriagado assim estou... Tão de repente... A carne é fraca, me absolvo de qualquer pecado recentemente. Mas me envolva neste corpo impuro, me aqueça nesse amor ardente. 04/06/2008 |
quarta-feira, 20 de agosto de 2008
Somente eu.
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